não, nunca lhe contarei aquela noite. jamais saberá o quão bonita estava, deitada na calçada, com um copo de champagne entornado sobre o vestido púrpura. um sorriso brotava dos seus lábios secos, muito roxos do frio.
delicadamente, descalçei-lhe os sapatos muito pretos e muito altos e pu-la em pé. encostei-a ao meu peito e oh! ainda estava quente. dançámos lentamente, descalços, e eu beijei-lhe a face rosada vezes sem conta.
no dia a seguir, foi o seu enterro.
o meu amor por ela tornara-se uma doença crónica.
delicadamente, descalçei-lhe os sapatos muito pretos e muito altos e pu-la em pé. encostei-a ao meu peito e oh! ainda estava quente. dançámos lentamente, descalços, e eu beijei-lhe a face rosada vezes sem conta.
no dia a seguir, foi o seu enterro.
o meu amor por ela tornara-se uma doença crónica.
4 comentários:
mas q senhor texto! Deu até p'ra o imaginar qual cena de um romance!
É uma delicia vir aqui e ler-te (: *
maravilhoso, os textos estão cada vez mais fascinantes!
adoro mesmo vir aqui ler-te (:
beijinho*
Vocês são talentosos!
como eu adoro "descobrir-te" companheira :D que texto fascinante.
Falar aqueles bocadinhos contigo faz-me mesmo bem <3
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