entrega-te ao declamar desses versos escritos sem razão.
grita-os.
sente-os.
vive-os.
agarra o punhal e espeta-o no ventre.
sangra.
rebola.
elouquece.
quando as cortinas se abrirem e os rostos dissimulados da plateia te enternecerem de raiva...
explode!
finge reconheceres-te no espelho.
e parte-o.
o narcisismo morre.
és tu e os figurantes.
despe-lhes a roupa.
viola-os. um a um.
ordena aos insensíveis que saiam da sala.
hoje o espectáculo é um acto de amor sobre-humano.
ordena aos insensíveis que saiam da sala.
hoje o espectáculo é um acto de amor sobre-humano.
4 comentários:
O teu talento :]
Amei.
sem comentários.
Gostei mesmo muito!
As vezes temos de esmagar o medo, entregarmo-nos a caneta e escreves versos sem razão e lógica. Temos sempre de gritar, sentir e viver o que escrevemos.
Talvez precisamos de psicologicamente espetarmos o punhal e espeta-lo no ventre. Será que vivíamos melhor?
As cortinas abrem-se e nada é fantasia e nada é real…´
Gostei bue… continua Nameless trying to be someone,
Beijinho,
Marta.
Imediato, rude, preciso.
Sem dúvida alto "potente" e devorador da alma.
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