ah! como eu te invejo ó poeta!
invejo essa tua rima de algibeira
esse cansaço ocioso que te mata em cada hipérbole,
essa tua alma inquieta!
tomara sofrer dessa insatisfação crónica,
tomara poder perpetuar minh'alma num fervor de papel e caneta!
e poder ser múltipla sendo inteira!
tomara ser tu ó poeta!
poeta que, em jejum, engole o mundo de um trago
poeta que, carente de amor, a tudo ama
poeta, personificação dos sentidos, que nada sente senão no papel.
poeta, meu poeta casto e puritano, enche-me do teu lirismo e da tua humanidade e acaba com esta minha existência literalmente animalizada.
9 comentários:
LINDO.
PERFEITO!
tomara eu ser esse poeta. 8)
eu perco-me com o que escreves +.+
minha poeta, tudo sabes... *
Poeta é o que tu és!
Gostei imenso!
tu já és uma poeta. (:
companheira, quando puderes muda o visual do nosso espaço. acho que já anda a precisar :)
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