15 dezembro, 2013

As palavras que demonstram a minha insanidade em relação ao meu amor que tenho por ti, pela tua alma



Deixa-me beber do teu sangue para chegar à eternidade e ao reino divino, colocado, para alguns, ao simples gole de álcool ou no cigarro em cima da mesa. Nestes tempos, com estas terras desbravadas, não sabes como controlar as minhas explosões de loucura, renascidas das minhas experiências. Resume-me as semanas, os dias, os meses, os anos para o meu olhar voltar a brilhar no minuto em que conversamos.

Hoje somos a simplicidade dos nossos beijos e dos nossos abraços. Não sinto necessidade de embrulhar, corromper as minhas palavras com magia das metáforas, personificações ou adjetivações por sentires as minhas palavras no teu peito. Somos a simplicidade dos nossos corpos, os músculos belos para os meus olhos castanhos. Mistura-te na minha alma, és o herdeiro das minhas entranhas.

Chegámos ao nosso reino. Construiremos agora a nossa casa, somos os gladiadores a combater a monotonia e a espalhar a boa nova por todos os descrentes. Chegámos a nossa casa e não resistimos às nossas almas, consumidas por investidas corporais. Chamam-lhe de sexo. Hoje somos a simplicidade dos nossos beijos, dos nossos abraços, dos nossos corpos e das almas. Essas que chegam aos céus todos os dias. Ouço a tua voz ao telefone. Deixa-me chorar, com a paixão a deixar marcas no meu corpo, instrumento para esta vida. Abre-me as portas do nosso reino.

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