07 dezembro, 2008

devias saber como eu odeio estes assaltos a coração desarmado. tu eras só mais um corpo, um rosto e um tão-pobre-de-amor a quem eu saciei o prazer e matei a sede de beijos, numa ânsia infinita de compensar o que outrora alguém se esqueceu de te dar. dei por mim a escrever o teu nome em mil versos, a desejar que o futuro não existisse permitindo que este presente não fosse tão efémero como esta paixão que a ti me prende.
não fosses tu um bicho de carne e osso e eu, eu jurar-te-ia a monogamia.

3 comentários:

Ana Moreira disse...

fenomenal! :o

qel disse...

Os teus textos fazem-me sempre sentir pequenina quando os co/o. Deixas-me sem palavras. Parabéns, Nameless! ;) *

David Pimenta disse...

Fenomenal companheira :D

<3