10 outubro, 2008

tu que me vendaste os olhos por mil dias, tu que me tomaste como um qualquer pertence teu, tu! tomara poder perpetuar cada pedaço de nós por aí espalhado, o grito que me estrangulava a garganta de tão agudo que era, tomara poder tornar eterno o sorriso que por amor à posse brotou dos teus lábios.
abraço quem não tenho, desejo quem finge querer-me - o que sou eu se não a tua fonte de compaixão? rasto de insanidade que te persegue, incessante?
e jaz no chão o corpo do rapaz feliz.
pára de ter piedade!

3 comentários:

David Pimenta disse...

e jaz no chão o corpo do rapaz feliz.
é (muito)bom identificar-me contigo, companheira (:
cada texto teu é como um tesouro <3

Inês (?) disse...

Adoro o que escreves , como sempre . É fascinante ler-te (:

Um beijo ,

Anónimo disse...

Um rapaz que escreve? Que sente? Estamos a falar de um rapaz com coração? De um rapaz com cérebro para escrever tais linhas que passem para lá do "bora jogar uma futebolada?" ou "conheci uma chavala meu!"?
Não! Vai à merda, não és um gajo...não podes ser, mentiroso!

ahah
Existes?
(Estou a brincar atenção!)

Só para dizer que amei. E obrigada pelo comment!
(adicionado ao meu grupinho!)*