18 fevereiro, 2009

és um mero capricho meu. afinal de contas, o que querias que fizesse contigo? que te tomasse como um qualquer pertence meu? que limitasse o teu ser a um ridículo determinante possessivo? a monogamia não é a minha predisposição genética e tu sabe-lo como ninguém.
não suporto este amor formatado, limitado, escasso e, ainda assim, consciente da sua tendência para mais infinito. é contraditória toda esta panóplia de mentiras porque, na verdade, "a amante das tuas noites, não foi feita para os teus dias".

12 comentários:

Marianinha disse...

gostei imenso. já tinha lido os teus textos mas nunca tinha comentado e gosto muito do que escreves.

adorei o final! :)
beijinho *

U disse...

está de ficar perplexo, sem palavras! :|

maria miguel disse...

gostei muito :)
"não suporto este amor formatado, limitado, escasso e, ainda assim, consciente da sua tendência para mais infinito."

esta frase está linda.
beijo *

Afonso Arribança disse...

Está perfeito, de ficar sem palavras, como disse a Baby Piggy. :|

Unknown disse...

LINDO

Ana Vinhas disse...

provavelmente, irás sentir sempre, "nós" nunca esquecemos nada...

^^, eu gosto especialmente deste; não sei, tem alguma coisa mais por detrás. como uma mensagem, não sei.

e eu digo, ainda bem que já não sinto aquilo, andaria a morrer pelos cantos. enfim (:

Beijinhos. *

ana disse...

Estou a ficar fã. São sempre tão verdadeiros os textos.

David Pimenta disse...

Adorei.
e eu também adoro os poucos momentos que temos de conversa companheira :)

C disse...

muito bonito. cheio de expressividade. : )

Andreia disse...

Li, pensei... mas não consigo comentar! Muito bom! *

Joana M. disse...

Deixou-me sem palavras - o meu preferido.

madu disse...

está muito bonito:)